Tecelagem manual regressa à Carapinheira
São 602 os sócios. No sábado não estavam tantos, mas, mesmo assim, a casa estava cheia de pessoas que quiseram assistir às comemorações do 21.o aniversário da Liga dos Amigos dos Campos do Mondego (LACAM), com sede na Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. E foram vários os motivos de interesse: lançou-se um livro e apresentou-se o primeiro curso de tecelagem tradicional da LACAM. Foi este, de resto, um dos pontos de maior interesse da festa: a tecedeira a trabalhar ao vivo.
Ao tear, Amélia Carvalho despertou a curiosidade de quem participou na cerimónia. É tecedeira há mais de 30 anos, mas admite que orientar o curso que a LACAM vai promover é para si uma novidade. «Esta é também uma experiência nova para mim e acredito que a tecelagem manual vai regressar à Carapinheira», explicou.
O objectivo da LACAM passa, precisamente, por aí: revitalizar uma actividade tradicional que marcou a região e, ao mesmo tempo, ocupar algum do tempo livre de uma forma rentável. «Esta é uma actividade que está extinta na Carapinheira e nós queremos revitalizá-la», afirmou Luís Correia de Oliveira, presidente da LACAM, manifestando esperanças de que esta primeira edição do curso de tecelagem seja «o impulso para o reavivar de uma actividade importante».
Numa cerimónia que decorreu no Museu do Campo, Correia de Oliveira não deixou de destacar a exiguidade do espaço. Congratulando-se com a colaboração dos amigos que, só no último ano ofereceram 48 peças para o Museu, Correia de Oliveira disse, contudo, que «o espaço do museu já começa a ser pequeno para albergar o espólio de 1200 peças». E destacou ainda que «o número de crianças que tem visitado o museu tem sido cada vez maior».
Livro retrata a vida nos campos
São 602 os sócios. No sábado não estavam tantos, mas, mesmo assim, a casa estava cheia de pessoas que quiseram assistir às comemorações do 21.o aniversário da Liga dos Amigos dos Campos do Mondego (LACAM), com sede na Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. E foram vários os motivos de interesse: lançou-se um livro e apresentou-se o primeiro curso de tecelagem tradicional da LACAM. Foi este, de resto, um dos pontos de maior interesse da festa: a tecedeira a trabalhar ao vivo.
Ao tear, Amélia Carvalho despertou a curiosidade de quem participou na cerimónia. É tecedeira há mais de 30 anos, mas admite que orientar o curso que a LACAM vai promover é para si uma novidade. «Esta é também uma experiência nova para mim e acredito que a tecelagem manual vai regressar à Carapinheira», explicou.
O objectivo da LACAM passa, precisamente, por aí: revitalizar uma actividade tradicional que marcou a região e, ao mesmo tempo, ocupar algum do tempo livre de uma forma rentável. «Esta é uma actividade que está extinta na Carapinheira e nós queremos revitalizá-la», afirmou Luís Correia de Oliveira, presidente da LACAM, manifestando esperanças de que esta primeira edição do curso de tecelagem seja «o impulso para o reavivar de uma actividade importante».
Numa cerimónia que decorreu no Museu do Campo, Correia de Oliveira não deixou de destacar a exiguidade do espaço. Congratulando-se com a colaboração dos amigos que, só no último ano ofereceram 48 peças para o Museu, Correia de Oliveira disse, contudo, que «o espaço do museu já começa a ser pequeno para albergar o espólio de 1200 peças». E destacou ainda que «o número de crianças que tem visitado o museu tem sido cada vez maior».
Livro retrata a vida nos campos
Com seis centenas de associados, a LACAM dedica-se, desde 1988, à promoção cultural e ambiental, promovendo visitas de estudo e passeios de natureza cultural, fazendo também uma forte aposta na publicação de obras de autores locais. Assim aconteceu durante as comemorações, com o lançamento do livro “Quando o sol queima e o frio enregela”, da autoria de José de Sousa Monteiro, que retrata a vida nos campos do Mondego nos meados do século XX (1948-1955). O objectivo é, explicou o autor, natural da Carapinheira, «transmitir às gerações mais novas o que foi a agricultura naquela época, dar a conhecer também a cultura do arroz e mostra, como era a agricultura tradicíonal».
Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Montemor anunciou que o livro reeditado vai chegar às escolas do concelho porque «é fundamental que os mais novos saibam mais sobre a história dos seus antepassados». «Mais do que nunca, a defesa das condições ambientais e culturais são pilares de sustentação do desenvolvimento», referiu ainda Luís Leal, enaltecendo, por isso, a acção desenvolvida pela LACAM «na defesa destas áreas muito importantes, bem como na preocupação em transmitir às gerações vindouras as tradições rurais e agrícolas do concelho».
As comemorações do 21.o aniversário da LACAM prosseguem no próximo dia 28, com a abertura da exposição de pintura de Rui Cunha, na Galeria Municipal de Montemor-o-Velho, às 16h00, e a realização de uma missa de sufrágio pelos sócio falecidos, na igreja matriz da Carapinheira, às 20h00. M.A.
Escrito por Margarida Alvarinhas
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