Artigos para bebé em troca de concerto
O concerto é para os bebés, mas, para além da música que se quer fazer despertar nos mais novos, a iniciativa da Casa do Povo de Arazede e da Academia Musical Arazedense tem um cunho solidário: ajudar quem precisa. No caso em particular, os bebés da freguesia, cujos pais, não sendo necessariamente pobres, se deparam com algumas dificuldades financeiras. Por isso, as entradas no concerto para bebés – “Bebé solidário” – que decorre amanhã, é paga em géneros. Roupa em especial ou qualquer outro produto ou bem para bebés. «Pode ser até uma saca de fraldas», diz José Carlos Fernando, presidente da Casa do Povo de Arazede, concelho de Montemor-o-Velho.
Iniciativas solidárias da Casa do Povo de Arazede não são uma novidade, pois já por várias vezes a instituição desenvolveu campanhas para ajudar quem mais precisa. Mas deste tipo, aproveitando o concerto que habitualmente se realiza para ajudar esta faixa etária, é a primeira vez que se concretiza. E na sua origem está, explica José Carlos Fernando, a «dificuldade que se está a notar nos pais em terem roupas para as suas crianças». O responsável não quer com isto dizer que há «famílias em desgraça» na freguesia, mas há, seguramente, famílias que se deparam com algumas dificuldades. «A roupa para criança é sempre bem-vinda», considera, lembrando que os mais novos estão sempre a crescer e constantemente a necessitarem de mudar o roupeiro. «O que se compra hoje amanhã já não serve», exemplifica.
Por isso, amanhã, a partir das 16h00, na Academia Musical Arazedense, os bens (roupas, brinquedos, livros, fraldas, cadeirinhas e tudo mais relacionado com bebés) ficam à porta, como forma de pagamento do bilhete, enquanto que lá dentro são bem-vindos os pequenos espectadores até quatro anos, acompanhados de adultos, e outras pessoas que, não tendo uma criança para levar são igualmente convidadas a assistir. Para os bebés há colchões, onde se instalam, e toda a liberdade para interagirem com os músicos. Ou seja, explica José Carlos Fernando, eles podem «sentar-se ao colo deles, andar à sua volta ou mexer nos instrumentos». O repertório, diz ainda, será à base de músicas natalícias, mas, essencialmente, «confortantes e com harmonia». Afinal, o público-alvo é especial.
Para mais tarde fica a distribuição dos bens por quem mais precisa. José Carlos Fernando garante que a equipa da Casa do Povo de Arazede fará uma «distribuição consoante as necessidades».
Loja solidária na antiga escola
A constatação não é nova. «Agora também há novos pobres», diz José Carlos Fernando. Ciente disso, a Casa do Povo de Arazede há muito se empenhou em ajudar quem mais precisa, através de campanhas de tal forma bem sucedidas que levam a associação a pensar já em montar uma loja solidária. Hoje, diz José Carlos Fernando, já há pessoas que, voluntariamente, entregam bens de que já não precisam. A Casa do Povo tem, por isso, stock que lhe permite avançar com a ideia de um espaço onde quem quer dar pode dar e quem precisa de receber pode ir buscar. Na verdade, e segundo o responsável, o projecto já não é uma mera ideia porque já há espaço – a antiga escola do Amieiro, cedida pela autarquia de Montemor – que vai ser actividade com a finalidade solidária e gerida pelos voluntários da Casa do Povo de Arazede.
Escrito por Margarida Alvarinhas
In http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5284&Itemid=135
O concerto é para os bebés, mas, para além da música que se quer fazer despertar nos mais novos, a iniciativa da Casa do Povo de Arazede e da Academia Musical Arazedense tem um cunho solidário: ajudar quem precisa. No caso em particular, os bebés da freguesia, cujos pais, não sendo necessariamente pobres, se deparam com algumas dificuldades financeiras. Por isso, as entradas no concerto para bebés – “Bebé solidário” – que decorre amanhã, é paga em géneros. Roupa em especial ou qualquer outro produto ou bem para bebés. «Pode ser até uma saca de fraldas», diz José Carlos Fernando, presidente da Casa do Povo de Arazede, concelho de Montemor-o-Velho.
Iniciativas solidárias da Casa do Povo de Arazede não são uma novidade, pois já por várias vezes a instituição desenvolveu campanhas para ajudar quem mais precisa. Mas deste tipo, aproveitando o concerto que habitualmente se realiza para ajudar esta faixa etária, é a primeira vez que se concretiza. E na sua origem está, explica José Carlos Fernando, a «dificuldade que se está a notar nos pais em terem roupas para as suas crianças». O responsável não quer com isto dizer que há «famílias em desgraça» na freguesia, mas há, seguramente, famílias que se deparam com algumas dificuldades. «A roupa para criança é sempre bem-vinda», considera, lembrando que os mais novos estão sempre a crescer e constantemente a necessitarem de mudar o roupeiro. «O que se compra hoje amanhã já não serve», exemplifica.
Por isso, amanhã, a partir das 16h00, na Academia Musical Arazedense, os bens (roupas, brinquedos, livros, fraldas, cadeirinhas e tudo mais relacionado com bebés) ficam à porta, como forma de pagamento do bilhete, enquanto que lá dentro são bem-vindos os pequenos espectadores até quatro anos, acompanhados de adultos, e outras pessoas que, não tendo uma criança para levar são igualmente convidadas a assistir. Para os bebés há colchões, onde se instalam, e toda a liberdade para interagirem com os músicos. Ou seja, explica José Carlos Fernando, eles podem «sentar-se ao colo deles, andar à sua volta ou mexer nos instrumentos». O repertório, diz ainda, será à base de músicas natalícias, mas, essencialmente, «confortantes e com harmonia». Afinal, o público-alvo é especial.
Para mais tarde fica a distribuição dos bens por quem mais precisa. José Carlos Fernando garante que a equipa da Casa do Povo de Arazede fará uma «distribuição consoante as necessidades».
Loja solidária na antiga escola
A constatação não é nova. «Agora também há novos pobres», diz José Carlos Fernando. Ciente disso, a Casa do Povo de Arazede há muito se empenhou em ajudar quem mais precisa, através de campanhas de tal forma bem sucedidas que levam a associação a pensar já em montar uma loja solidária. Hoje, diz José Carlos Fernando, já há pessoas que, voluntariamente, entregam bens de que já não precisam. A Casa do Povo tem, por isso, stock que lhe permite avançar com a ideia de um espaço onde quem quer dar pode dar e quem precisa de receber pode ir buscar. Na verdade, e segundo o responsável, o projecto já não é uma mera ideia porque já há espaço – a antiga escola do Amieiro, cedida pela autarquia de Montemor – que vai ser actividade com a finalidade solidária e gerida pelos voluntários da Casa do Povo de Arazede.
Escrito por Margarida Alvarinhas
In http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5284&Itemid=135
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