Homem que amputou dedo perante juíza vai ser julgado
O Tribunal de Montemor-o-Velho decidiu ontem levar a julgamento um homem que em Janeiro amputou o dedo indicador no gabinete de uma juíza da Figueira da Foz, disse à Lusa uma fonte ligada ao processo.
Na sequência da decisão instrutória, tomada durante a tarde de ontem, o arguido vai ser julgado pelos crimes de coacção contra órgãos constitucionais na forma tentada e de detenção de arma proibida, acrescentou a mesma fonte.
No dia 13 Janeiro, um homem amputou com um cutelo de cortar árvores o dedo indicador da mão esquerda naquele gabinete do Tribunal da Figueira da Foz, perante a magistrada Cristina Seixas e alegadamente em protesto por uma decisão judicial que lhe foi desfavorável.
O ferido acabou por se entregar à PSP, entretanto chamada ao local, e foi transportado ao hospital numa ambulância dos Bombeiros Voluntários.
«Pegou no cutelo, cortou o dedo e saiu para o átrio aos berros a protestar», afirmou na ocasião a fonte policial.
As sessões agendadas para aquele dia no Tribunal Judicial da Figueira foram suspensas devido ao incidente e o acesso ao edifício vedado pela PSP, enquanto decorria a recolha de indícios no local.
A defesa, ao requerer a abertura da instrução do processo, rejeitava o crime de detenção de arma proibida e punha ainda em causa a tentativa de coacção contra órgãos constitucionais, defendendo que se tratou antes de um crime de perturbação de funcionamento de órgãos constitucionais na forma tentada.
O processo transitou obrigatoriamente para o Tribunal de Montemor-o-Velho, dado que o incidente não pode ser julgado pelo próprio tribunal onde ocorreram os crimes.
Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5073&Itemid=135
O Tribunal de Montemor-o-Velho decidiu ontem levar a julgamento um homem que em Janeiro amputou o dedo indicador no gabinete de uma juíza da Figueira da Foz, disse à Lusa uma fonte ligada ao processo.
Na sequência da decisão instrutória, tomada durante a tarde de ontem, o arguido vai ser julgado pelos crimes de coacção contra órgãos constitucionais na forma tentada e de detenção de arma proibida, acrescentou a mesma fonte.
No dia 13 Janeiro, um homem amputou com um cutelo de cortar árvores o dedo indicador da mão esquerda naquele gabinete do Tribunal da Figueira da Foz, perante a magistrada Cristina Seixas e alegadamente em protesto por uma decisão judicial que lhe foi desfavorável.
O ferido acabou por se entregar à PSP, entretanto chamada ao local, e foi transportado ao hospital numa ambulância dos Bombeiros Voluntários.
«Pegou no cutelo, cortou o dedo e saiu para o átrio aos berros a protestar», afirmou na ocasião a fonte policial.
As sessões agendadas para aquele dia no Tribunal Judicial da Figueira foram suspensas devido ao incidente e o acesso ao edifício vedado pela PSP, enquanto decorria a recolha de indícios no local.
A defesa, ao requerer a abertura da instrução do processo, rejeitava o crime de detenção de arma proibida e punha ainda em causa a tentativa de coacção contra órgãos constitucionais, defendendo que se tratou antes de um crime de perturbação de funcionamento de órgãos constitucionais na forma tentada.
O processo transitou obrigatoriamente para o Tribunal de Montemor-o-Velho, dado que o incidente não pode ser julgado pelo próprio tribunal onde ocorreram os crimes.
Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5073&Itemid=135
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