quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Centros de saúde do Baixo Mondego II com nova sede

A sede do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego II, que agrega os centros de saúde da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Soure foi ontem inaugurada, perante a presença de dezenas de profissionais dos vários concelhos. Um espaço que funciona na Praceta Dr. Nogueira de Carvalho, em duas casas que em tempos serviram de habitação aos magistrados, mas que não estavam a ser utilizadas, acabando, assim, por ser aproveitadas fruto do protocolo assinado entre a autarquia e o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça, que visou a cedência daqueles espaços, comprometendo-se a autarquia, como contrapartida, a promover, executar e pagar obras de conservação no Tribunal da Figueira até ao montante de 75 mil euros.
Na inauguração, o director executivo deste ACES salientou que, com estas novas instalações, «criam-se melhores condições de trabalho para todos e libertam-se os gabinetes da ala administrativa do Centro de Saúde Figueira/Buarcos», onde estes serviços funcionavam, disse Rui Couto. Por seu lado, o presidente da ARS sublinhou que com esta cerimónia se «formalizou a reforma dos cuidados de saúde primários», frisando que a ideia é «a proximidade de gestão e tomada de decisão na prestação de cuidados». João Pimentel defendeu que os agrupamentos são «instrumentos para aproximar os serviços das pessoas e obter respostas mais rápidas», garantindo que a escolha das instalações «foi feliz», até pela «preocupação na preservação do património e assim rentabiliza-se e poupam-se recursos que não são infinitos».
Na altura foi ainda apresentado o portal deste agrupamento http://www.acesbm2org, que apresenta a nova estrutura dos centros de saúde, as equipas de profissionais, os horários de funcionamento, as informações úteis para a utilização mais correcta dos serviços de saúde, os direitos e deveres do utente, ou seja, salienta Rui Couto, «dar uma dimensão mais humana» aos serviços.
Mas além disso, aquele responsável falou na criação (em curso) da “Casa do Pessoal”, existindo já uma comissão instaladora, com o objectivo da criação de «um espírito de grande equipa», que permita que os 340 trabalhadores se conheçam e colaborem entre si.

Extensão de Saúde de Tavarede não deve avançar

A criação de uma extensão de saúde na freguesia de Tavarede, onde existem mais de 10 mil utentes, é uma aspiração dos presidentes de junta dos últimos anos e tem, inclusivamente, integrado as campanhas eleitorais. Questionado pelo nosso Jornal sobre esta matéria, o presidente da ARS Centro adiantou que o assunto «está a ser estudado», recordando os contactos e reuniões já efectuados com o presidente da junta. João Pimentel diz que se trata de uma infra-estrutura integrada «numa restruturação mais geral» e que estão a «estudar a situação», até porque, frisou, «não é de bom tom fazer restruturação pontual». No entanto, o responsável pela ACES explicou que se trata apenas de «2 mil utentes», uma vez que os restantes já possuem médico de família, quer em Buarcos, quer na Figueira. Rui Couto frisa que «não se cria uma extensão de saúde por um médico», adiantando que «o rácio de médicos no concelho é muito bom, é preciso é aumentar a eficiência».

Escrito por Bela Coutinho in http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4187&Itemid=135

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