terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Montemor reforça meios para proteger floresta

A partir de hoje até 15 de Outubro, o município de Montemor-o-Velho passa a estar operacionalmente mais reforçado para defender a floresta e combater os fogos florestais. Ontem, nos Paços do Concelho, o presidente Luís Leal apresentou o reforço do dispositivo operacional municipal para 2009, onde se inclui a criação dos postos de vigia nos lugares da Torre e do Casal do Laranjeiro, nas freguesias de Montemor-o-Velho e de Tentúgal, respectivamente.
Além dos oito elementos distribuídos equitativamente pelas duas torres, de forma a assegurarem os dois turnos nos dias úteis e fins-de-semana, a Câmara de Montemor-o-Velho tem um dispositivo de mobilidade de vigilância preparado, com evidência para uma moto quatro. Luís Leal destacou, ainda, as duas equipas de jovens pertencentes ao voluntariado do Instituto Português da Juventude que vão sensibilizar as populações para a defesa da floresta e a prevenção dos fogos. Ao todo, são 12 voluntários.
No passado dia 17 de Junho, o município viu aprovada a candidatura apresentada ao programa de constituição de uma equipa de sapadores florestais pela Autoridade Florestal Nacional. Além dos cinco elementos, que estão em formação desde 1 de Julho até 15 de Agosto, a candidatura permitiu adquirir uma viatura equipada para primeira intervenção. De 1 de Setembro a 15 de Outubro, estes sapadores voltam a entrar em formação, pelo que não estarão disponíveis para ir, este ano, para o terreno. A equipa de sapadores florestais terá como funções prioritárias as faixas de gestão de combustíveis, a silvicultura preventiva e a vigilância florestal.

Modelo repetido começa mais tarde
Presente na conferência de imprensa de ontem, esteve, também, o primeiro-sargento António Oliveira. O comandante do posto da GNR de Montemor-o-Velho lembrou que, «desde o dia 1 de Julho, a GNR faz o patrulhamento à zona florestal», revelando que, além de «uma equipa de dois elementos do posto», o concelho «tem uma viatura da Equipa de Protecção Florestal do Destacamento e uma equipa do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que, esporadicamente, trabalha em Montemor, porque tem de estar, também, em Soure e na Figueira da Foz». O comandante Oliveira sublinhou que, «quando não há nenhum acidente ou furto, a GNR direcciona a sua actividade para a área florestal». «Faz a vigilância da floresta 24 horas por dia», assegurou, antes de assumir que, face aos meios apresentados ontem, «vamos fazer um bom trabalho e atingir o objectivo de reduzir o número de incêndios». Licínio Serrano, segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho, deu conta que, desde 1 de Julho, que equipas permanentes de combate a incêndios e de primeira intervenção, compostas por 15 elementos, «estão no terreno».
Ontem, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho assumiu tratar-se da «repetição de um modelo que tem funcionado muito bem», informando que, «este ano, começa mais tarde». E explicou porquê: «As condições climatéricas têm sido favoráveis nalguns aspectos, pelo que, entrando nesta altura numa fase mais delicada em relação ao que tem sido o histórico dos anos anteriores, a autarquia vem reforçar os dispositivos já existentes, disponibilizados pela GNR e pelos bombeiros voluntários».

Escrito por João Henriques
In http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3111&Itemid=119

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