No Parque Verde, o Comando Distrital de Operações de Socorro mostrou viaturas e equipamento de socorro entusiasmando, sobretudo, as crianças
Ambulâncias com suporte básico de vida, carro de desencarceramento, viatura de combate a incêndios florestais, equipamento para actuar em acidentes com produtos químicos e inflamáveis, um barco de socorro, vários extintores, fatos e protecções para miúdos e graúdos experimentarem. Ontem, no Parque Verde do Mondego, o aparato era grande, mas tudo não passava de uma demonstração preparada pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra para assinalar o Dia da Protecção Civil. O tempo cinzento convidava pouco a passeios, mas alguns curiosos, sobretudo crianças, não perderam a oportunidade de ver de perto as ferramentas com que actuam as diversas forças de socorro e segurança em caso de acidentes ou incêndios.
Paulo Palrilha, segundo comandante operacional distrital, considerou importante acções como a de ontem, não só para sensibilizar a população sobre o trabalho diário dos diversos agentes – «a Protecção Civil pressupõe uma actividade multidisciplinar» –, mas também para mostrar às pessoas que os serviços do distrito estão bem equipados e «preparados para dar resposta a todas as ocorrências, ainda que desejemos sempre modernizar e melhorar». «Queremos suscitar um sentimento de segurança, demonstrar que temos a capacidade e o conhecimento», sustentou.
A simulação de ontem decorreu sob a orientação da Autoridade Nacional de Protecção Civil, em conjunto com o Serviço Municipal de Protecção Civil de Coimbra, reunindo ainda as participações dos Bombeiros Sapadores, dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, de Coimbra, de Condeixa e Montemor-o-Velho, INEM, Cruz Vermelha, Grupo de Protecção e Socorro da GNR, Polícia Municipal e PSP. No total, estiveram no Parque Verde 16 viaturas e cerca de 50 agentes.
Numa rápida visita ao local, Paulo Palrilha sublinhou a complexidade e o custo elevado de alguns equipamentos, com seja a VPME, viatura de protecção de multiriscos especiais, com os respectivos fatos de intervenção. «Só existem quatro viaturas em todo o país», lembrou, enquanto Samuel Rodrigues, dos Sapadores, ia indicando as especificidades dos fatos. «Um para trabalhar com ácidos e gases, o outro que permite a aproximação a chamas, aguentando até mil graus, por um período de três minutos – para retirar algum colega das chamas, por exemplo –, o fato de protecção total ou outro de protecção contra líquidos inflamáveis». Dentro da viatura, material para identificar os produtos tóxicos, equipamento para tamponar derrames – evitando que os líquidos se infiltrem nos solos e rios –, material de trasfega.
De pai para filhos
Ambulâncias com suporte básico de vida, carro de desencarceramento, viatura de combate a incêndios florestais, equipamento para actuar em acidentes com produtos químicos e inflamáveis, um barco de socorro, vários extintores, fatos e protecções para miúdos e graúdos experimentarem. Ontem, no Parque Verde do Mondego, o aparato era grande, mas tudo não passava de uma demonstração preparada pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra para assinalar o Dia da Protecção Civil. O tempo cinzento convidava pouco a passeios, mas alguns curiosos, sobretudo crianças, não perderam a oportunidade de ver de perto as ferramentas com que actuam as diversas forças de socorro e segurança em caso de acidentes ou incêndios.
Paulo Palrilha, segundo comandante operacional distrital, considerou importante acções como a de ontem, não só para sensibilizar a população sobre o trabalho diário dos diversos agentes – «a Protecção Civil pressupõe uma actividade multidisciplinar» –, mas também para mostrar às pessoas que os serviços do distrito estão bem equipados e «preparados para dar resposta a todas as ocorrências, ainda que desejemos sempre modernizar e melhorar». «Queremos suscitar um sentimento de segurança, demonstrar que temos a capacidade e o conhecimento», sustentou.
A simulação de ontem decorreu sob a orientação da Autoridade Nacional de Protecção Civil, em conjunto com o Serviço Municipal de Protecção Civil de Coimbra, reunindo ainda as participações dos Bombeiros Sapadores, dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, de Coimbra, de Condeixa e Montemor-o-Velho, INEM, Cruz Vermelha, Grupo de Protecção e Socorro da GNR, Polícia Municipal e PSP. No total, estiveram no Parque Verde 16 viaturas e cerca de 50 agentes.
Numa rápida visita ao local, Paulo Palrilha sublinhou a complexidade e o custo elevado de alguns equipamentos, com seja a VPME, viatura de protecção de multiriscos especiais, com os respectivos fatos de intervenção. «Só existem quatro viaturas em todo o país», lembrou, enquanto Samuel Rodrigues, dos Sapadores, ia indicando as especificidades dos fatos. «Um para trabalhar com ácidos e gases, o outro que permite a aproximação a chamas, aguentando até mil graus, por um período de três minutos – para retirar algum colega das chamas, por exemplo –, o fato de protecção total ou outro de protecção contra líquidos inflamáveis». Dentro da viatura, material para identificar os produtos tóxicos, equipamento para tamponar derrames – evitando que os líquidos se infiltrem nos solos e rios –, material de trasfega.
De pai para filhos
De olhar curioso, a pequenada observava todo aquele aparato, mas ontem tinham direito a mexer, a experimentar até. Na relva, os bombeiros instalaram uma plataforma com chamas controladas e, depois de uma explicação sobre o funcionamento dos extintores – «há os de água, os de carbono ou pó químico» –, permitiram que as próprias crianças ajudassem a apagar o fogo ali criado.
Ali ao lado, o Diogo, de apenas dois anos e meio, não se mostrava nada assustado, apesar do bombeiro o colocar numa espécie de colete de resgate e o içar acima do solo. O pai, Luís Miguel, também estava a apreciar a demonstração de todas as forças da Protecção Civil. «Passei aqui por acaso e acho que é muito interessante, já estive a espreitar algumas coisas, que aqui podemos ver mais de perto, e até obtive esclarecimentos técnicos», disse ao Diário de Coimbra. Retirado do colete, o pequeno Diogo já chamava o pai para ver o bote de reconhecimento e transporte, que os Sapadores haviam colocado, com um manequim devidamente vestido ao lado.
José Ricardo, de 11 anos, João Rafael, oito anos, Carolina, seis anos, e Rita, de 13. Ainda que o cenário de ontem fosse diferente, para os quatro irmãos de Antanhol já pouco do que ali viam era novo, muito menos os personagens principais: os bombeiros. Afinal, são filhos de um bombeiro voluntário, da corporação de Coimbra, explicava a mãe.
De entre os quatro apenas duas vocações para seguir o exemplo do pai, a mais velha, Rita, e o do meio, João Rafael. Apesar de por ali ter andado a “fingir” que apagava fogos, o mais velho foi pronto em dizer que não queria ser bombeiro e a mais pequenita, Carolina, estava mais encantada com o que a espuma de combate a incêndios lhe fazia lembrar. «Vi aquela coisa que parece chantilly, mas quero ser é pintora quando for grande». João Rafael sonha em conduzir carros de bombeiros. Rita, adolescente e já mais esclarecida, explicou que tanto o avô como o pai decidiram ser voluntários: «Acho que também vou ser. Para ajudar os outros. Mas tenho medo daqueles incêndios maiores e fico preocupada».
Carolina Almeida e Joana Correia, de 16 e 15 anos, respectivamente, é que já tomaram a decisão. Fazem parte da academia de bombeiros dos Voluntários de Brasfemes, onde partilham a paixão com crianças e jovens entre os 7 e os 18 anos. São já cadetes e ontem conseguiam explicar, a quem por ali passasse, as manobras mais importantes do suporte básico de vida, usando um manequim.
Fonte:http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=907&Itemid=135
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