terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mon­te­mor-o-Velho vai duplicar saneamento básico

A Câma­ra Muni­ci­pal de Mon­te­mor-o-Velho irá dupli­car, a médio pra­zo, a cober­tu­ra de sane­a­men­to bási­co no con­ce­lho, ten­do em vis­ta alcan­çar a meta dos 90%, em 2013, como, ali­ás, é objec­ti­vo tra­ça­do pela Uni­ão Euro­peia e pelo Gover­no Por­tu­guês.
Ontem, foram apro­va­das, por una­ni­mi­da­de, três pro­pos­tas de adju­di­ca­ção das emprei­ta­das que res­pei­tam às loca­li­da­des de Abru­nhei­ra, Gatões e Sei­xo, assim como a “fase A” de Liceia, num inves­ti­men­to total que ron­da os 3,7 milhões de euros.
Na pró­xi­ma reu­ni­ão do exe­cu­ti­vo, esta­rão na mesa as pro­pos­tas para a ins­ta­la­ção de sane­a­men­to bási­co em Ver­ri­de e Vila Nova da Bar­ca, assim como na Estra­da Naci­o­nal 335-1, que liga as duas loca­li­da­des.
O edil de Mon­te­mor-o-Ve­lho apro­vei­tou a oca­si­ão para con­si­de­rar que, «esta deve ser uma reu­ni­ão his­tó­ri­ca do pon­to de vis­ta das adju­di­ca­ções», fri­san­do que se tra­ta de «um gran­de sal­to na cober­tu­ra de sane­a­men­to no con­ce­lho», que pas­sa­rá dos actu­ais 43 para 82 por cen­to.
As emprei­ta­das que a Câma­ra Muni­ci­pal de Mon­te­mor-o-Velho se pre­pa­ra para lan­çar pode­rão vir a ser co-finan­cia­das por fun­dos comu­ni­tá­rios, cujas can­di­da­tu­ras serão aber­tas duran­te o pri­mei­ro tri­mes­tre des­te ano, haven­do assim a pos­si­bi­li­da­de de redu­zir o ónus do muni­cí­pio.
Em exe­cu­ção está já a rede de esgo­tos de Tor­re e Moi­nho da Mata, cujo pra­zo de exe­cu­ção foi ontem pror­ro­ga­do, ten­do em con­ta os atra­sos que a obra sofreu com as difí­ceis con­di­ções atmos­fé­ri­cas das últi­mas sema­nas.

“Paci­ên­cia aca­bou” para com­pos­ta­gem
O pre­si­den­te do exe­cu­ti­vo desa­ba­fou ontem que “a paci­ên­cia aca­bou” para a uni­da­de de com­pos­ta­gem que fun­cio­na na Quin­ta da Fôja, na fre­gue­sia de Gatões.
Tra­ta-se de uma uni­da­de que a autar­quia con­si­de­ra estar a fun­cio­nar de for­ma ile­gal, sen­do que o con­tra­to de uti­li­za­ção ter­mi­nou no final de Dezem­bro de 2008, ten­do sido rea­li­za­das reu­ni­ões com diver­sas enti­da­des no sen­ti­do de que a com­pos­ta­gem dei­xe aque­le local.
Com os ser­vi­ços da Câma­ra a estra­nha­rem que a Comis­são de Coor­de­na­ção e Desen­vol­vi­men­to Regi­o­nal do Cen­tro (CCDRC) tenha dado um pra­zo “alar­ga­do” até Junho des­te ano para que a empre­sa dei­xe de labo­rar, ten­do em con­ta que o con­tra­to foi denun­ci­a­do em Dezem­bro e o «pro­pri­e­tá­rio do ter­re­no tam­bém não os quer lá», Luís Leal enfa­ti­zou as ques­tões ambien­tais e de segu­ran­ça para a popu­la­ção.
O edil lem­brou ain­da que o perí­o­do de tes­tes ter­mi­na no final des­te mês, o que «repre­sen­ta a liber­ta­ção daque­le ter­re­no para os fins cor­rec­tos a que está des­ti­na­do», mani­fes­tan­do a opi­ni­ão pes­so­al de que, «nes­ta maté­ria, é de anti­pa­tia pela manu­ten­ção des­te esta­do de coi­sas e irei mani­fes­tar isso mes­mo à CCDRC». l

Lan­ça­do penúl­ti­mo con­cur­so do CAR

O exe­cu­ti­vo apro­vou ontem, com absten­ções dos dois vere­a­do­res soci­a­lis­tas, o lan­ça­men­to do penúl­ti­mo con­cur­so para a cons­tru­ção do Cen­tro de Alto Ren­di­men­to (CAR).
Tra­ta-se de uma emprei­ta­da de 2,3 milhões de euros, que diz res­pei­to à cons­tru­ção de fun­da­ções, infra-estru­tu­ra e equi­pa­men­to do prin­ci­pal edi­fí­cio do CAR, fal­tan­do ape­nas lan­çar o con­cur­so para peque­nas obras no cais.
O cus­to total da obra pode­rá ascen­der aos 14 milhões de euros e deve­rá estar con­cluí­da antes do Verão de 2010, uma vez que Mon­te­mor-o-Velho será anfi­tri­ão do Cam­pe­o­na­to da Euro­pa de Remo, que se rea­li­za em Outu­bro do mes­mo ano.
A este pro­pó­si­to, o exe­cu­ti­vo rati­fi­cou a assi­na­tu­ra de um docu­men­to tri­par­ti­do entre a Câma­ra Muni­ci­pal, Secre­ta­ria de Esta­do do Des­por­to e Fede­ra­ção Por­tu­gue­sa de Remo, neces­sá­rio à for­ma­li­za­ção da orga­ni­za­ção da pro­va, que o pre­si­den­te da estru­tu­ra fede­ra­ti­va naci­o­nal entre­gou jun­to da Fede­ra­ção Inter­na­ci­o­nal de Remo (FISA), num encon­tro rea­li­za­do na Áfri­ca do Sul.

Fonte:http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=736&Itemid=135

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