segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sete suspeitos por pesca de meixão no Mondego

Operação envolveu mais de 100 militares da Unidade de Controlo Costeiro da GNR

Sete homens foram ontem identificados, numa operação de combate à pesca ilegal no rio Mondego, desenvolvida pela Unidade de Controlo Costeiro da GNR da Figueira da Foz. Foram ainda apreendidos 27 quilos de meixão (enguia bebé), bem como material usado nesta actividade, nomeadamente embarcações.
A operação, desenvolvida no âmbito de uma investigação que dura há cerca de seis meses, culminou na madrugada de ontem com a identificação dos sete suspeitos, que foram constituídos arguidos e se encontram com termo de identidade e residência. Em causa estão indivíduos de nacionalidade portuguesa, com idades entre os 30 e 50 anos, residentes na Ereira (Montemor-o-Velho) e Amieira (Soure). De acordo com fonte da Unidade de Controlo Costeiro, «alguns dos suspeitos já são reincidentes nesta prática».
A operação daquela unidade da GNR envolveu também a realização de buscas domiciliárias às casas dos arguidos, bem como a armazéns, permitindo às autoridades recuperar 26,875 quilos de meixão. «Estava na residência dos arguidos, mantido em água, em tanques oxigenados», disse o major Jorge Caseiro, comandante do Destacamento de Controle Costeiro da Figueira da Foz.
A investigação resultou ainda na apreensão de cinco embarcações a motor, três viaturas, uma moto-4 e 27 redes. Foram também apreendidas máquinas de costura utilizadas «para fabricar as redes» e 18 crivos, uma espécie de peneiras, de várias dimensões, «usadas para separar o meixão dos limos e outros peixes», explicou aquele responsável.
Segundo a Unidade de Controle Costeiro da GNR, a totalidade do material apreendido está orçado em 65.953 euros.
O major Jorge Caseiro sublinha que o meixão, uma espécie protegida, «é comercializada a cerca de 500 euros o quilo». A sua crescente solicitação, sobretudo por parte do mercado espanhol, tem transformado esta actividade «uma verdadeira indústria ilegal».
A operação vai continuar nos próximos dias, através da remoção e apreensão das redes que se mantêm no rio Mondego, trabalhos que envolvem cerca de 100 militares da GNR.

Fonte e imagem:http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1559&Itemid=113

1 comentário:

  1. Muito bem.Em primeiro lugar quero felicitar as nossas autoridades pelo axcelente trabalho efectuado no rio mandego em relcçao a pesca do meixao.E eu digo pesca do meixao, porque a pesca do meixao,e legal em varios paises da europa enclusive no norte de portugal ou seja no rio minho.E lamentavel que em portugal,muitos falam e comentam sobre a pesca e ocomercio do meixao. sem terem o minimo conhecimento de tal actividade ou comercio,na verdade sao os eapanhois que dominam o negocio em portugal,mas com respeito ao consumo,ja pouco ou nada consomem.Neste momento ou seja,as pisciculturas europeias nessecitam de 30 toneladas de meixao para o ano de 2010 para continuarem com a sua produçao,face oa mercado de enguias que abastecem.tendo as pisciculturas europeias em 2009 comprado 40 toneladas ou seja mais 10 toneladas que preveem para 2010.Agora digo eu num pais em crise,sem emprego,porque nao aproveitar a riqueza que os nossos rios nos dâo.Porque eu gostava de saber que futuro tem o meixao,nos nossos estuarios,rios e valas se esta tudo poluido e nao a condiçoes para o seu desenvolvimento,para chegarem a ser as tais apreciadas enguias em adultas.As nossas autoridades so sabem perseguir os pescadores,preocupados com a preservaçao da especie e nao so segundo dizem tambem se demonstram preocupados com o meio ambiente.Se assim è entendo que devem fazer um levantamento, sobre a sobrevivencia do meixâo atè chegar a uma enguia adulta.E que tomem medidas tais como analises, as aguas do campo ou as valas de todo o vale do mondego.E quando tiverem os resultados das aguas em que provavelmente as enguias se deveriam desenvolver,que analizem se tais aguas oferacem condiçoes para o desemvolvivento de qualquer peixe ou que esperimentem beber essa mesma agua,e logo veram o efeito.Paulo.

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