terça-feira, 17 de março de 2009

Federação quer ser "número um" em resultados internacionais

A canoagem quer impor-se como modalidade “número um” em Portugal em resultados desportivos internacionais, bem como estar entre as primeiras em termos de praticantes, revelou à Agência Lusa Mário Santos, presidente da federação.
O advogado, de 36 anos, que esta semana inicia o segundo mandato na FPC, é peremptório: “Queremos ser número um, pois, inequivocamente, já estamos no ‘top seis’. A matemática comprova isso mesmo”.
“Basta medirmos tudo em resultados objectivos, na categoria de seniores, em campeonatos do Mundo, da Europa e Jogos Olímpicos. Os números dizem que somos dos melhores em Portugal”, vincou.
Mário Santos lembra, no entanto, que os adversários da canoagem lusa “não são as outras modalidades, mas os países rivais em termos internacionais”.
“Quase todos na Europa têm melhores condições de trabalho (Portugal ainda não tem uma pista totalmente apetrechada, prevendo-se para 2010 a conclusão do Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho), mas em termos de resultados já damos nas vistas a atacar a elite”, congratulou-se.
Um dos principais desafios para o novo mandato é o de “massificar a canoagem” no país - em 2008 registaram-se 2.250 federados “a competir realmente” – motivando “muitos milhares de aficionados” também para a competição nas diversas especialidades da modalidade, nomeadamente regatas em linha, slalom, longa distância (mar e maratonas), fundo, kayak pólo, estilo livre ou kayak surf.
“Em Portugal há varias descidas de rios com mais de 1.000 praticantes e praticamente nenhum é federado. Há um grande mercado a cativar, até porque o país tem condições ímpares para a prática da canoagem, um dos motivos pelos quais as maiores potências mundiais vêm para cá fazer a preparação de Inverno”, acrescentou.
A Federação quer continuar a crescer como o tem feito desde 2004, “a um ritmo nunca inferior a 10 a 15 por cento anual”.
Para isso, a federação de canoagem quer dotar os clubes de “condições logísticas e técnicas” para desenvolverem o seu trabalho, com especial atenção para a “formação competitiva e lúdica, a melhor forma de garantir cada vez mais e melhores atletas”
“Precisamos de pessoas qualificadas e não de ‘carolas’, como acontece na maior parte dos desportos nacionais”, concluiu.

Fonte:http://www.ojogo.pt/Directo/NoticiaHoraFutebolNacional_canfederacaoquersernumeroum_160309_118615.asp

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